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A origem dos conflitos no relacionamento

Pertencimento, aceitação e amor

Um novo mundo de novas possibilidades está bem aí… Dentro de você! Você já parou para pensar nisso? Cada possibilidade é uma oportunidade. E dificuldade também é oportunidade! No caso dos relacionamentos, a oportunidade está em aprender a lidar com as diferenças, compreendendo-as e, indo além, acolhendo-as com empatia. Aprender a enxergar o ser humano ao nosso lado além de nossas expectativas, relativizando pontos de vista e priorizando o amor, bem como os valores.

Quem nunca ficou irritado com a pasta de dentes aberta ou apertada pelo meio? Ou então aquele momento que você quer apenas ficar em silêncio em seu cantinho e seu companheiro(a) quer discutir a relação? Ou ainda quando ele ou ela não consegue cumprir com horários e acaba marcando tudo meia hora antes para conciliar? Pois é… Assim somos nós – d i f e r e n t e s! Somos semelhantes, mas infinitamente diferentes! O segredo é que quanto mais integramos essas diferenças, mais nos tornamos criativos e inteiros.
Muito bem, ouvimos muita gente falar sobre valores: que estão perdidos e isso está explícito no comportamento das pessoas. É fato! Hoje vivemos numa sociedade bastante doente, mas nem todos estão afetados por isso e uma prova disso é que se você está lendo esse artigo, pode ser que ainda acredite em alguma forma de amor! A questão é que temos que colocar o foco no que está bom – somente aquilo que alimentamos é que se desenvolve.

Os relacionamentos têm uma série de fatores que geralmente não paramos para pensar – crenças por exemplo. Muitos de nós talvez, tenhamos vindo de famílias que nunca expuseram aos filhos o problema de relacionamento de casal e mantiveram as aparências de que estava tudo bem, maravilhoso e coroado pelo amor… Um dia – a casa cai! E essa desilusão torna-se uma crença que relacionamento não vale a pena. Quem de nós já não escutou algum dia – “homem é tudo igual!” ou então “homem não presta!” – ou então “essa não é para casar!”, “casamento… Tô fora! Prezo muito minha liberdade!”. Crenças que podem limitar e impedir que seu relacionamento vá adiante.
Além disso, há a banalização e a flacidez dos significados das coisas. Leio e ouço as pessoas dizendo que precisamos de mais amor. Dizem isso como se amor fosse algo que você pode ligar e desligar num botão. Ou comprar na internet com frete grátis. Ninguém consegue dar o que não têm. Amor é um compromisso inabalável e eterno. A solidez de sua estrutura deve ter bases fundamentadas em valores, pois em momentos de crise, afloram as divergências que esses valores individuais impõem.
Não se amam guitarras ou carros. Sapatos ou relógios. Esse é outro tipo de relação. O uso vulgarizado de palavra tão profunda e rica faz com que seu significado, de alguma forma, seja diluído em outros significados. Atração vira amor, amizade vira amor, tesão vira amor, companheirismo vira amor. Amor é mais que isso. É uma livre determinação que se inicia com um afeto, se desenvolve nos valores e se consolida na construção de novos valores, agora do casal.
Um relacionamento não se baseia apenas em amor. Baseia-se em semelhança de valores e diferentes comportamentos. Por exemplo: uma pessoa mais impulsiva e inconsequente, pode talvez ter admiração e atração por pessoas que sejam mais ponderadas porque as veem como pessoas mais maduras – algo que desejaria ser também, ou vice- versa. Uma pessoa mais ponderada, contida, pode admirar uma pessoa mais espontânea, justamente por sentir que a pessoa tende a aproveitar os melhores momentos da vida, sem ter “que pensar tanto”. Mas tudo isso são pontos de vista, pois a realidade pode ser bem diferente. Estamos falando em diferentes perfis.
Quando um casal se une para viver sob o mesmo teto, isso pode trazer conflitos que, se não forem percebidos, podem ser destrutivos para a relação. Para além da construção familiar – há o que trazemos de casa, temos um perfil de personalidade. Quanto mais nos conhecemos, mais podemos minimizar os conflitos nas relações como também nos sentirmos mais inteiros.
Para falar um pouco sobre isso, temos que deixar claras as emoções de quando conhecemos alguém e o controle que precisamos exercer para não meter os pés pelas mãos. Cada um de nós tem uma forma de pensar e agir, conforme o que é mais confortável e talvez conforme aquilo que nos deram de presente em nossa formação.
As diferenças são percebidas das mais diversas maneiras: um assunto que não foi “resolvido” em concordância absoluta não deve ser apresentado a estranhos. Se você não sabe a posição do outro sobre um assunto, não decida por ele! Isso dói mais do que mentira, pois pode atingir valores pétreos do seu par ou ele já ter se posicionado para alguém.
Por mais que conheçamos nosso parceiro, deduzir e tomar atitudes sobre o que vão pensar sobre algo é arriscado e pode promover o conflito. Lembrem-se de que o comportamento não é a pessoa! Quando o parceiro ou parceira desandar a falar “daquele jeito”, encare tudo como um sonho: você não tira conclusões enquanto está sonhando. Apenas quando acorda e se lembra do que passou. Ouça nas entrelinhas.
Nossa realidade é criada pelo que pensamos e sentimos. A percepção de mundo é uma projeção do resultado da história construída por valores, crenças, identidade e memórias. Quero dizer que vivemos confiando em nossa sabedoria e conhecimento e, então, ficamos presos a eles. A isso chamamos “realidade”. Entretanto sabedoria e conhecimento são ambíguos, deste modo, a realidade não é nada além de um modelo – o seu!
Para ampliar a percepção “do outro” sobre a realidade, é necessário primeiro entender e identificar as preferências que definem algumas características comportamentais. Alguns diálogos podem ilustrar bem as diferenças, por exemplo: “Não acredito que você falou aquilo… Como você conseguiu não perceber que não estava no “clima” para falar sobre o assunto?”. Ou “eu queria apenas que você entendesse como eu me sinto quando você me dá um liquidificador ao invés de flores em meu aniversário!”. O sentimento tende a levar as coisas mais sob os aspectos de valores pessoais, enquanto o pensamento tende a ser mais lógico: “como ela pode preferir flores a um liquidificador que é muito mais útil?”.
E assim diariamente a gente vê muitos e muitos casais levarem seus relacionamentos ao fim porque não conseguem compreender como o outro consegue pensar ou agir. Aqui aproveito para fazer uma pausa e perguntar a você: o que é empatia? Porque para além da compreensão, está a percepção do outro – ser humano semelhante, com as mesmas necessidades comuns – pertencimento, aceitação e amor.

Andrea Umbuzeiro é fundadora da Engenharia de Habilidades, empresa santista de treinamento e desenvolvimento humano. Diretora de recursos humanos, Neurocoach, Coach Ericksoniano e Emotóloga. Formação acadêmica em Comunicação Social com MBA Gestão de Pessoas. Habilitada no Instrumento MBTI I e II, Practitioner em PNL – Programação Neurolinguística – e Psicoterapeuta credenciada desde 1994 pelo CRT/SP 21.473.

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